7ª e 8ª HORA DO EMPREGADO BANCÁRIO

Bancário, fique sabendo que há grande chance de você não estar sendo pago corretamente!!

A maior dúvida dos trabalhadores bancários, acerca de direitos trabalhistas:

Estou cumprindo uma jornada de trabalho correta, e, consequentemente, minhas horas extras estão sendo pagas corretamente?

Bancário, fique sabendo que existe a possibilidade de você não estar sendo pago corretamente, isso porque, muitos funcionários de banco não são regularmente remunerados pela sua jornada extraordinária, pelo simples fato de, em seu contrato de trabalho ou em sua CTPS, estar previsto que exercem um cargo de confiança/gerência, justamente para afastar o pagamento das horas extras.

Para você saber se está sendo prejudicado pelo empregador banco, primeiramente, é necessário entender categoria dos bancários você se está.

1 - Bancários comuns, com jornada de trabalho de 6 horas diárias;

2 - Bancários com cargo de confiança médio: jornada de trabalho de 8 horas diárias;

3 - Bancário com cargo de confiança máximo, que não possuem controle de jornada.

Agora que você sabe os tipos de bancários, é possível saber se o bancário faz jus ao pagamento das 7ª e 8ª hora trabalhada como sendo extras, por meio confrontação com o cargo em que o banco registrou (na teoria), com a realidade das funções exercidas no dia-dia de trabalho (na prática).

Em resumo, independentemente do informado em contrato de trabalho, ou carteira de Trabalho, constar como cargo como sendo de confiança médio e máximo, porém, ficar comprovado que, na prática, não era exercido cargo de confiança, será devido o pagamento das horas extras, bem como reflexos nas demais verbas (férias, 13º, entre outras).

Assim, um grosso cálculo demonstra o impacto sofrido pela “maquiagem” de função pelos bancos:

(SALÁRIO HIPOTÉTICO) R$ 6.000,00 ÷ 180 = R$ 33,33 a hora normal

R$ 33,33 + 50% = R$ 49,99 a hora extra

R$ 49,99 x 2 horas por dia = R$ 99,99

R$ 99,99 x 22 dias (um mês) = R$ 2.199,78

R$ 2.199,78 x 60 meses de contrato = R$ 131.986,80

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